quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O que fazer para melhorar nossa prática pedagógica?

Ideias para otimizar o nosso trabalho pedagógico
Fonte: revistaescola.abril.com.br/volta-as-aulas/
Sugestão de leitura: professoras Gigliane e Elizângela
1 - "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem."

2 - Administre bem o horário de trabalho. Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

3 - Selecione os recursos para cada atividade
A escolha dos livros que serão consultados pela garotada e a organização de materiais como brinquedos, calculadoras, jogos - enfim, de tudo o que será usado na aula - precisa ser feita com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes atividades.

4 - Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com o que será realizado.

5 - Aproveite todo o material disponível
Não deixe que computadores e materiais específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem..

6 - Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.

7 -  "Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos."

8 - Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.

9 - Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.

10. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar. Sabendo o que têm a fazer, todos criam a expectativa correta diante da aula, se organizam melhor e se sentem mais seguros.

11. Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

12. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

13. "A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão. Seu objetivo não é, nem de longe, a repetição de exercícios que só reproduzem conteúdos vistos em classe."

14. Enriqueça seu trabalho com as parcerias.

15. Ao formar grupos, junte saberes diversos. Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar.

16. Acompanhe quem tem mais dificuldade. Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.

17. Considere e valorize as competências. Para que aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais aprendam como os demais, busque ajuda na sala de recursos para fazer adaptações em relação aos materiais usados, ao tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades dos alunos.

18. "Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador."

19. Fique atento à experiência de todos. Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa heterogeneidade.

20. Crie um ambiente de aceitação. Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito.

21. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia. Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada.

22. Faça sempre o diagnóstico inicial. Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados.

23. Diga ao aluno o que espera dele. Os critérios de avaliação devem estar sempre claros.

24. Documente os trabalhos significativos. Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante. (PORTFÓLIO)

25. Avalie o potencial de aprendizagem .  Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

26. Compartilhe os erros e os acertos. O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

27. "Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma."

28. Use a avaliação para mudar o rumo. Proponha durante todo o ano, provas (inclusive surpresas) seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo.

29. Reflita sobre sua atuação para melhorar. A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.

30. Paute as reuniões com os pais. Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos. Liste o que é relevante para os pais saberem e agende a reunião em um horário compatível com a rotina dos pais.

31. Faça parcerias com os responsáveis. A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.

32. Planeje com a ajuda dos colegas. Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de departamento para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.

33. Recorra ao coordenador pedagógico para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo.

34. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem. Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem. Comente sobre o processo de cada aluno e questione se eles têm desempenho semelhante ao apresentado em suas aulas.

40. Priorize as relações profissionais. Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.

41. Identifique e supere suas dificuldades. O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.

42. Mostre seu trabalho em outros lugares. Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.

45. Aprenda com a prática dos outros. Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer experiências exitosas vivenciadas por outros professores e que podem ser usadas por você.

46. Continue os estudos para crescer sempre. Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área. Veja os programas disponíveis no Ministério da Educação (MEC) e na sua rede de ensino. Antes de se inscrever em cursos online, verifique qual a metodologia e o material didático adotados.

47. Use a tecnologia para ensinar. Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Se eles sabem usar a máquina, sua contribuição deve ser mostrar como ela pode ajudar a aprender os conteúdos. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.

“Esse texto é um resumo da reportagem 50 ideias para começar o ano”

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