Ideias para
otimizar o nosso trabalho pedagógico
Fonte: revistaescola.abril.com.br/volta-as-aulas/
Sugestão de leitura: professoras Gigliane e
Elizângela
1 - "O trabalho em classe depende do que é
feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e
pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as
condições para a aprendizagem."
2 - Administre bem o horário de trabalho. Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.
3 - Selecione os recursos para cada atividade
A escolha dos livros que serão consultados pela
garotada e a organização de materiais como brinquedos, calculadoras, jogos -
enfim, de tudo o que será usado na aula - precisa ser feita com antecedência. Desse
modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a
realização das diferentes atividades.
4 - Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para
um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com o que
será realizado.
5 - Aproveite todo o material disponível
Não deixe que computadores e materiais
específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem
encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem..
6 - Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o
acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por
prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de
fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso
incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.
7 -
"Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a
apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por
todos."
8 - Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade
por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.
9 - Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de
atividade e reveja estratégias constantemente.
10.
Exponha
a rotina diariamente
É
essencial mostrar o que você vai ensinar. Sabendo o que têm a fazer, todos
criam a expectativa correta diante da aula, se organizam melhor e se sentem
mais seguros.
11.
Negocie acordos com a garotada
Apenas
exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e
jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem
aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira
disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.
12.
Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao
propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o
pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Em vez de apenas
corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o
problema.
13.
"A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e
reflexão. Seu objetivo não é, nem de longe, a repetição de exercícios que só
reproduzem conteúdos vistos em classe."
14.
Enriqueça seu trabalho com as parcerias.
15.
Ao formar grupos, junte saberes diversos. Seu papel na divisão da classe para
atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e
reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e
ensinar.
16.
Acompanhe quem tem mais dificuldade. Não existem turmas homogêneas. Para
atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias
estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais
adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.
17.
Considere e valorize as competências. Para que aqueles que apresentam
necessidades educacionais especiais aprendam como os demais, busque ajuda na
sala de recursos para fazer adaptações em relação aos materiais usados, ao
tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o
foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades
dos alunos.
18.
"Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para
reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar
observador."
19.
Fique atento à experiência de todos. Em uma sala de aula, cada um tem uma
história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências
culturais. Valorize essa heterogeneidade.
20.
Crie um ambiente de aceitação. Seu papel também é garantir que se estabeleçam
relações de confiança e respeito.
21.
Dê o exemplo e não se omita no dia a dia. Assistir a uma situação em que
ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho
docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada.
22.
Faça sempre o
diagnóstico inicial. Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é
uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para
que os objetivos propostos sejam alcançados.
23.
Diga ao aluno o que espera dele. Os critérios de avaliação devem estar sempre
claros.
24.
Documente os trabalhos significativos. Registrar as atividades e guardar as
produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o
que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as
próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida
escolar de cada estudante. (PORTFÓLIO)
25.
Avalie o potencial de aprendizagem . Ao
desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você
analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o
conhecimento adquirido e informações novas.
26.
Compartilhe os erros e os acertos. O principal objetivo das avaliações não deve
ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à
secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e
o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando
como podem ser revistos.
27.
"Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as
mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma."
28.
Use a avaliação para mudar o rumo. Proponha durante todo o ano, provas (inclusive
surpresas) seminários, relatórios e debates mostram o que a
garotada aprendeu ao longo do processo.
29.
Reflita sobre sua atuação para melhorar. A autoavaliação é preciosa para ajudar
a perceber fragilidades. Todos os dias ocorrem situações que permitem repensar
o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos
alunos.
30.
Paute as
reuniões com os pais. Os assuntos tratados em cada encontro devem ser
determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os
alunos. Liste o que é relevante para os pais saberem e agende a reunião em um
horário compatível com a rotina dos pais.
31.
Faça parcerias com os responsáveis. A reunião de pais não é o momento de
críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para
isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos
alunos.
32.
Planeje com a ajuda dos colegas. Uma aula só é boa se é bem preparada.
Aproveite o horário de departamento para isso. Você pode compartilhar ideias,
articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis
para construir uma escola de qualidade.
33.
Recorra ao coordenador pedagógico para pensar as avaliações, dar ideias sobre
materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo.
34.
Discuta sobre o ensino e a aprendizagem. Ao trocar ideias com outros
professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais
às relativas à aprendizagem. Comente sobre o processo de cada aluno e questione
se eles têm desempenho semelhante ao apresentado em suas aulas.
40.
Priorize as relações profissionais. Uma boa convivência entre os colegas de
trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela
cooperação.
41.
Identifique e supere suas dificuldades. O primeiro passo para buscar mudanças é
determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.
42.
Mostre seu trabalho em outros lugares. Depois de organizar suas produções,
compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o
resultado das atividades.
45.
Aprenda com a prática dos outros. Os cursos de formação são os momentos mais
ricos para conhecer experiências exitosas vivenciadas por outros professores e
que podem ser usadas por você.
46.
Continue os estudos para crescer sempre. Faz parte do trabalho docente
pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área. Veja os programas
disponíveis no Ministério da Educação (MEC) e na sua rede de ensino. Antes de
se inscrever em cursos online, verifique qual a metodologia e o material
didático adotados.
47.
Use a tecnologia para ensinar. Muitos jovens devem ter melhor domínio do
computador do que você. Se eles sabem usar a máquina, sua contribuição deve ser
mostrar como ela pode ajudar a aprender os conteúdos. Procure capacitação para
incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.
“Esse texto é um resumo da reportagem 50 ideias para
começar o ano”
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