terça-feira, 9 de maio de 2017
quinta-feira, 30 de março de 2017
Orações Coordenadas Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas dividem-se em cinco tipos, conforme a ideia estabelecida, por meio da conjunção, entre as orações, a saber:
- Aditiva
No geral, expressa a ideia de adição:
- Ainda não fiz o almoço, nem arrumei a casa. (nem = e não)
- Outro exemplo: não só... mas também.
- Adversidade
Exprime ideias que se opõem:
- O time jogou bem, porém perdeu o jogo.
- Outros exemplos: todavia, contudo, mas, entretanto...
- Explicativa
Apresenta uma justificativa:
- Na segunda-feira, não foi ao trabalho porque estava doente.
- Mais exemplos: porque, pois (anteposto ao verbo).
- Alternativa
Sinaliza uma opção/alternativa:
- Alerte o seu filho, ou ele acabará sendo reprovado este ano.
- Mais exemplos: quer...quer, ou...ou, ora...ora
- Conclusiva
Indica uma conclusão
- Os preços dos produtos se elevaram significativamente. Por isso, reduzimos a nossa compra.
- Outros exemplos: logo, pois (posposto ao verbo), consequentemente, portanto, por conseguinte, de modo que.
É pertinente mencionar que um mesmo período pode ser composto por orações coordenadas sindéticas de diferentes tipos. Constate:
Marcos estudou para a prova e fez todos os trabalhos, porém não conseguiu a média na disciplina.
Note que o período se compõe de três orações, integradas pela conjunção aditiva “e” e pela conjunção adversativa “porém”.
Para finalizar: As sentenças coordenadas são as orações que se unem, por intermédio ou não de uma conjunção, compondo períodos. Trata-se de orações independentes entre si, apesar de serem instauradas novas relações de sentido.
Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância (UFF)
Graduação em Letras (Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, FUNCESI)
Graduação em Letras (Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, FUNCESI)
quarta-feira, 22 de março de 2017
Sonetos, poema cinético e haicai
Sonetos
Um soneto
é um tipo de poema de origem italiana, composto por 14 versos, geralmente
divididos em 4 estrofes – as duas primeiras com 4 versos cada, e as duas
últimas com 3 versos cada. Saboreie a poesia, aprendendo a apreciar, inclusive,
o gosto amargo de seus versos fúnebres, mórbidos, viscerais, esplâncnicos (que se refere às vísceras) e verminais.
Versos íntimos
Vês!
Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te
à lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um
fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a
alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
.Psicologia de um vencido
Eu, filho
do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundíssimamente
hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o
verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a
espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
A
um monstro
Fome! E,
na ânsia voraz que, ávida, aumenta,
Receando outras mandíbulas a esbangem,
Os dentes antropófagos que rangem,
Antes da refeição sanguinolenta!
Receando outras mandíbulas a esbangem,
Os dentes antropófagos que rangem,
Antes da refeição sanguinolenta!
Amor! E a
satiríasis sedenta,
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danações sexuais que abrangem
A apolínica besta famulenta!
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danações sexuais que abrangem
A apolínica besta famulenta!
Ambos
assim, tragando a ambiência vasta,
No desembestamento que os arrasta,
Superexcitadíssimos, os dois
No desembestamento que os arrasta,
Superexcitadíssimos, os dois
Representam,
no ardor dos seus assomos
A alegoria do que outrora fomos
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
A alegoria do que outrora fomos
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
Ao
meu primeiro filho
(nascido
morto com 7 meses incompletos, no dia 02 de fevereiro de 1911)
Agregado
infeliz de sangue e cal,
Fruto rubro de carne agonizante,
Filho da grande força fecundante
De minha brônzea trama neuronial
Fruto rubro de carne agonizante,
Filho da grande força fecundante
De minha brônzea trama neuronial
Que poder
embriológico fatal
Destruiu, com a sinergia de um gigante,
A tua morfogênese de infante,
A minha morfogênese ancestral?!
Destruiu, com a sinergia de um gigante,
A tua morfogênese de infante,
A minha morfogênese ancestral?!
Porção de
minha plásmica substância,
Em que lugar irás passar a infância,
Tragicamente anônimo, a feder?!…
Em que lugar irás passar a infância,
Tragicamente anônimo, a feder?!…
Ah!
Possas tu dormir feto esquecido,
Panteisticamente dissolvido
Na noumenalidade do NÃO SER!
Panteisticamente dissolvido
Na noumenalidade do NÃO SER!
O
morcego
Meia
noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou
mandar levantar outra parede…”
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de
um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A
Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
O
meu nirvana
No
alheamento da obscura forma humana,
De que, pensando, me desencarcero,
Foi que eu, num grito de emoção, sincero
Encontrei, afinal, o meu Nirvana!
De que, pensando, me desencarcero,
Foi que eu, num grito de emoção, sincero
Encontrei, afinal, o meu Nirvana!
Nessa
manumissão schopenhauereana,
Onde a Vida do humano aspecto fero
Se desarraiga, eu, feito força, impero
Na imanência da Ideia Soberana!
Onde a Vida do humano aspecto fero
Se desarraiga, eu, feito força, impero
Na imanência da Ideia Soberana!
Destruída
a sensação que oriunda fora
Do tacto — ínfima antena aferidora
Destas tegumentárias mãos plebeias —
Do tacto — ínfima antena aferidora
Destas tegumentárias mãos plebeias —
Gozo o
prazer, que os anos não carcomem,
De haver trocado a minha forma de homem
Pela imortalidade das Ideias!
De haver trocado a minha forma de homem
Pela imortalidade das Ideias!
A
ideia
De onde
ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem da
psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Vem do
encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica …
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica …
Quebra a
força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Idealismo
Falas de
amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor na Humanidade é uma mentira.
E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando
virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?
Pois é
mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —
E haja só
amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
Agonia
de um filósofo
Consulto
o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo.
O Inconsciente me assombra e eu nêle tolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo.
O Inconsciente me assombra e eu nêle tolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!
Assisto
agora à morte de um inseto!
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!
No
hierático areópago heterogêneo
Das idéas, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!
Das idéas, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!
Rasgo dos
mundos o velário espesso;
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!
Augusto dos Anjos
Augusto
de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu em 28 de abril de 1884, no Engenho do
Pau d’Arco (PB).
Seus
pais eram proprietários de engenhos, os quais seriam perdidos alguns anos mais
tarde, em razão do fim da monarquia, da abolição e da implantação da república.
Foi
educado pelo próprio pai até ao período antecedente à faculdade. Formou-se em
Direito no Recife, contudo, nunca exerceu a profissão. Criado envolto aos
livros da biblioteca do pai,era dedicado às letras desde muito cedo. Ainda
adolescente, o poeta publicava poesias para o jornal “O Comércio”, as quais
causavam muita polêmica, por causa dos poemas era tido como louco para alguns e
era elogiado por outros. Na Paraíba, foi chamado de “Doutor Tristeza” por causa
de suas temáticas poéticas.
Augusto
dos Anjos vivenciou a época do parnasianismo e simbolismo e das influências
destas escolas literárias através de seus escritores, como: Olavo Bilac,
Alberto de Oliveira, Cruz e Souza, Graça Aranha, dentre outros. Porém, o único
livro do escritor, intitulado “Eu”, trouxe inovação no modo de escrever, com
ideias modernas, termos científicos e temáticas influenciadas por sua
multiplicidade intelectual. Pela divergência dos assuntos tratados pelo autor
em seus poemas em relação aos dos autores da época, Augusto dos Anjos se encaixa
na fase de transição para o modernismo, chamada de pré-modernismo.
O
poeta tinha como tema uma profunda obsessão pela morte e teve como base a idéia
de negação da vida material e um estranho interesse pela decomposição do corpo
e do papel do verme nesta questão. Por este motivo foi conhecido também como o
“Poeta da morte”. Sua única obra marca a
literatura brasileira pela linguagem e temática diferenciadas.
Haicai
1.
forma
de poesia japonesa surgida no século XVI e ainda hoje em voga, composta de três
versos, com cinco, sete e cinco sílabas. Costuma abordar temas que se referem a
elementos relacionados à natureza ou ao cotidiano.
o forma poética de
métrica e acentuação adaptada a partir desta, criada no Brasil. Origem: jap. haikai
Você pode crer
O pior cego
É o que quer ver
Millôr Frenandes
Poemas visuais ou cinéticos
A
poesia é uma forma de expressar sentimentos diversos em diferentes situações e
por isso mesmo pode ter inúmeras formas de ser apresentado. Dentre os gêneros
de poemas que podem existir está o poema visual ou cinético que consiste em poemas
que buscam trazer velocidade para que as palavras representem uma ideia mais
concreta.
Os
poemas visuais são compostos por elementos visuais ou gráficos organizados
artisticamente para expressar algum tipo de mensagem. Emprega as palavras dando
um novo sentido à poesia. A palavra aparece como um objeto que trabalha de
forma integrada o som, a visualidade e o sentido, propondo novos modos de fazer
poesia.
Imagem retirada do Google
A estranha passageira (Stanislaw Ponte Preta)
A estranha passageira
(Stanislaw Ponte Preta)
– O senhor sabe? É a primeira vez que
eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao
seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a
oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me
distrair na viagem. Suspirei e fiz o “bacana” respondendo que estava às suas
ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um
monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se
encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como
amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar.
Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do
meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se
estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
– Para que esse saquinho aqui? – foi
a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em
São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de
necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu
minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e
exclamou:
– Uai... as necessidades neste
saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros –
por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de
primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue)
e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona
e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força,
caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores
e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem.
Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo
veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que
tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era
ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade,
saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros
passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais
se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem
para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último
vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a
paisagem) e gritou:
– Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu.
Madama apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: – Como
nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece
formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas
mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1975
Estudo do Texto
1)Qual o foco narrativo
desse texto? 1ª PESSOA (NARRADOR-PERSONAGEM)
2)Quais
adjetivos são usados no texto, para caracterizar a estranha passageira?ESTRANHA, GORDA, NERVOSINHA, INCÔMODA
3)Por que a estranha passageira estava nervosa?PORQUE ERA A PRIMEIRA VIAGEM DE AVIÃO QUE FARIA.
4)Escreva
com suas palavras como foi a entrada da estranha passageira no avião, descrita
pelo narrador no 3º parágrafo. RESPOSTA PESSOAL
5)A mulher
perguntou qual a finalidade do saquinho que o avião disponibiliza aos
passageiros e o homem respondeu: “É para a senhora usar em caso de necessidade”.
a)De que
forma a mulher entendeu essa fala? COMPREENDEU QUE O SACO SERVIRIA PARA QUE ELA FIZESSE NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.
b)O que o
homem quis dizer com “caso de necessidade”? ELA DEVERIA USAR CASO SENTISSE ENJOO E PRECISASSE VOMITAR
6)Que
mancada a passageira deu com relação à saída de emergência? ACHOU QUE EMERGÊNCIA ERA UMA PESSOA E QUE HAVIA ESTA TINHA UMA PORTA A QUAL ERA DE SEU USO EXCLUSIVO.
7)Leia:
“Foi quando madama deu o último vexame”. Qual foi o último vexame da estranha
passageira? ACHOU QUE O AVIÃO JÁ HAVIA DECOLADO E AS FORMIGAS ERAM PESSOAS VISTAS DO ALTO.
8) Substitua os
termos sublinhados por sinônimos, reescrevendo as frases e fazendo as
alterações necessárias.
a) “Lá se ia a oportunidade de
ler o romance policial.” CHANCE
b) “Para me distrair na
viagem.” ENTRETER
c) “Suspirei e fiz o bacana.”INSPIREI
d) “Tive que realizar essa operação em
sua farta cintura.”AVANTAJADA/ABUNDANTE
e)” .. a zombar do meu embaraço ...” DEBOCHAR, CONSTRANGIMENTO/VERGONHA
f) “Aquela senhora me fazia perguntas aos berros.”GRITOS
g) “Fingiram ignorar o lamentável equívoco da
incômoda passageira.” ERROS
h) “Caindo para trás e esparramando embrulhos para
todos os lados.”PACOTES
i) “...para tirarem uma pestana durante
a viagem.” COCHILO/SONECA
j) “Madama sossegou e os outros passageiros
já estavam conformados com o término do show.”FINAL
9) “ É a primeira
vez que viajo de avião.” Esta afirmação iria se comprovar durante toda a
crônica, tais os “vexames” dados pela senhora. Assinale a frase que não
demonstre um deles:
a) “Para que esse saquinho aí?”
b) “No avião não tem banheiro?”
c) “Quem é essa tal de emergência que tem uma
porta só pra ela?”
d) “Gorda como era, custou a se encaixar na
poltrona...”
e) “...mexia na poltrona e quase levou um
tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para
trás...”
10) Por que a
senhora pediu que o moço se sentasse ao seu lado?PORQUE ACHOU QUE ELE ERA CALMO E A AJUDARIA A SUPERAR SEU NERVOSISMO
11) “ Suspirei e
fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. Os suspiros demonstram
nesta passagem:
a) conformação; b) contrariedade; c) arrependimento; d) aborrecimento; e) raiva.
12) “Madama entrou
no avião sobraçando um monte de embrulhos... “. Com o verbo “sobraçar” o autor-
narrador quer dizer que a madama:
a) levava mais embrulhos do que era possível;
b) levava embrulhos de baixo do braço;
c) carregava um monte de embrulhos que eram
abraçados por ela;
d) trazia um monte de embrulhos que eram
abraçados por ela;
e) trazia a quantidade de embrulhos que era
possível levar nas mãos.
13) “...minha
vizinha apertava os olhos e lia qualquer coisa. ”. Com a expressão “apertar os
olhos” o narrador quer dizer-nos que a senhora:
a) não enxergava direito;
b) não sabia ler;
c) estava com sono;
d) que a porta de emergência estava longe de
onde estavam sentados;
e) que sentia dores nos olhos.
14) Qual é o enredo
do texto?O TEXTO NARRA A HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE VIVENCIAVA A PRIMEIRA VIAGEM DE AVIÃO, NA QUAL PASSOU VÁRIOS VEXAMES.
15) Passe para o
feminino plural, as frases abaixo:
a) O senhor sabe? AS SENHORAS SABEM?
b) O outro passageiro já estava se divertindo
às minhas custas. AS OUTRAS PASSAGEIRAS JÁ ESTAVAM SE DIVERTINDO ÀS MINHAS CUSTAS.
16) O
substantivo “comandante” quanto ao gênero, é epiceno, sobrecomum ou
comum-de-dois? Por quê?COMUM-DE-DOIS-GÊNEROS, PORQUE QUEM VARIA É O ARTIGO QUE O ACOMPANHA.
17) O substantivo
“passageira” deriva de qual palavra?PASSAGEM
18) Classifique os
substantivos abaixo, conforme o exemplo:
a) Avião: comum,
simples, primitivo, concreto.
b) Hora:C, S, P, A
c) Aeroporto: C,S,D,C
d) Embrulhos: C,S,D,C
e) São Paulo:P,C,P,C
f) Banheiro: C,S,D,C
g) Passageira: C,S,D,C
h) Comandante: C,S,D,C
i) Emergência: C,S,P,A
j) Certeza: C,S,D,A
19) Assinale a
alternativa correta em relação à classificação dos termos destacados nas frases
abaixo:
a) “...esperando ordens para ganhar a
pista de decolagem.”
( ) Adjunto Adverbial (X) Adjunto Adnominal ( ) Complemento Nominal
b) “Mesmo os que mais se divertiam com ele
resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma
pestana durante a viagem.”
( ) Adjunto Adverbial de Finalidade e Adjunto
Adverbial de Tempo
( ) Adjunto Adnominal de Finalidade e Adjunto
Adverbial de Tempo
( ) Adjunto Adverbial de Finalidade e Adjunto
Adverbial de Lugar
Assinar:
Postagens (Atom)