terça-feira, 26 de abril de 2016

Tipos de sujeito

Sujeito é o ser de quem se fala na oração

Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.
Exemplo: Tudo será esclarecido.

Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplo: Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.

Sujeito elíptico, subentendido ou desinencial: é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito. Antigamente era chamado de sujeito oculto.
Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)

Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.
Exemplos:
1- verbo na 3ª pessoa do plural
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
- Disseram que morreu do coração.
2- verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito
- Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)

Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

Exemplos:
1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza
- Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.
2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
- Houve um grave acidente na avenida principal.
- Há pessoas que não valorizam a vida.
3- verbo fazer indicando tempo ou clima

- Faz meses que não a vejo.
- Faz sempre frio nessa região do estado.

Orações Coordenadas

Orações coordenadas são orações independentes. As orações coordenadas se dividem em: sindéticas e assindéticas. Observe:
  1. Marina compareceu à aula.
  2. Marina compareceu à aula e cumpriu todas as ordens da professora.
Perceba que não há conjunção no primeiro período. Nesse caso, tem-se uma oração coordenada assindética, isto é, que não apresenta conjunção. No segundo período, as duas orações são interligadas por meio da conjunção “e”, por isso, trata-se de uma oração coordenada sindética.
As orações coordenadas sindéticas classificam-se em:
  1. Aditiva
    No geral, expressa a ideia de adição:
Ex: Ainda não fiz o almoço, nem arrumei a casa. (nem = e não)
  1. Adversidade
    Exprime ideias que se opõem:
    • O time jogou bem, porém perdeu o jogo.
    • Outros exemplos: todavia, contudo, mas, entretanto...
  2. Explicativa
    Apresenta uma justificativa:
    • Na segunda-feira, não foi ao trabalho porque estava doente.
    • Mais exemplos: porque, pois (anteposto ao verbo).
  3. Alternativa
    Sinaliza uma opção/alternativa:
    • Alerte o seu filho, ou ele acabará sendo reprovado este ano.
    • Mais exemplos: quer...quer, ou...ou, ora...ora
  4. Conclusiva
    Indica uma conclusão
    • Os preços dos produtos se elevaram significativamente. Por isso, reduzimos a nossa compra.
    • Outros exemplos: logo, pois (posposto ao verbo), consequentemente, portanto, por conseguinte, de modo que.

Processos de formação de palavras ( aula 1)

Formação das Palavras
Há dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. 
Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente. EX: dente ( palavra primitiva) – dentista ( palavra derivada)
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, para formarmos uma nova palavra.
EX: des + leal = desleal
Derivação sufixal ou sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.
EX: casa + inha = casinha
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.
Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".